quarta-feira, 18 de maio de 2011

Conto do reflexo..

Eu inventei meus medos! 

"Não sentir medo". Me prometi isso tantas vezes que é meio covarde não cumprir :S 


[Image]Sei de tantas coisas que não importam muito, que fica meio que estúpido me entristecer por isso. Não aprendi muita coisa de um ano pra cá, mas sei que o que aprendi quase ninguém aprendeu (não estão acompanhando o fio do raciocínio né?)
Bom, era uma tarde chuvosa, muuuuuuuuuuuuito chuvosa e eu não conseguia pensar em nada além de "que merda eu quero ir embora, quero minha casa, quero meus amigos, não quero estar aqui", se passava 10 minutos e nada tinha melhorado,20 minutos. . . 40 minutos - eu vi uma porta se abrindo, não sei se vi, acho mesmo que escutei e estava tudo tão mórbido naquela sala que qualquer coisa que acontecesse dali a diante não me deixaria mais triste ( Era isso que eu tinha resolvido).{...}
Sala: Tinha um quadro centralizado na parede a minha frente, não me lembro muito bem o que era, mas parecia uma dessas pintura baratas que a primeira vista parece uma bela arte, mas quando se olha pela 3º vez  examinando a textura da tinta, logo percebesse que não. Não era nada demais. bom voltando... a minha direita tinha uma janela de vidro enorme ela abria para cima e passava uma pessoa direitinho ali, e eu confesso que não intendi muito o porque daquela janela, considerando que estávamos no 12º andar e não, não era recomendável uma janela daquelas. Não naquele ambiente, mas não pensei muito nisso. As paredes eram bege um bege opaco que dava náuseas, era uma cor que dava medo e frio no estômago ou muito sono e tédio e naquela altura do campeonato já não sabia qual dos dois estava sentindo!{...}40 minutos - eu vi uma porta se abrindo, não sei se vi, acho mesmo que escutei e estava tudo tão mórbido naquela sala que qualquer coisa que acontecesse dali a diante não me deixaria mais triste ( Era isso que eu tinha resolvido).Ela me olhou com um olhar doce e eu não sei, mas acho que fiquei sem expressões e me senti muito mal-educada por isso, mas não conseguia mudar a expressão do meu rosto que basicamente não era nenhuma especifica, mas não era nem um pouco amigável. E acho que ela percebeu isso pois logo depois de um longo sorriso a pergunta que ela me fez foi bem significativa "Esta nervosa, é normal. Quer um copo d' água?". {Não, eu não queria um copo d' água, com certeza não era isso o que eu queria. E ela sabia}." Ou pode ir ao banheiro se quiser, lavar o rosto para despertar" - Ela tentando ser simpática outra vez, mas o estranho era que "simpatia" não combinava com ela, e isso a deixava ridícula. Mas tudo bem qualquer lugar era melhor do que ali, fiz que "sim" com a cabeça, e então ela me apontou uma porta branca,grande e pesada que ficava no fim de um corredor estreito, mas muito longo. Bati a porta com força. Minha cara no espelho não era das mais agradáveis estava bem obvio que estava muito desconfortável estar ali, joguei um pouco de água no rosto e lembrei da minha maquiagem " deus, como pude esquecer a maquiagem, quando sair daqui as ruas vão estar cheias e eu com essa cara de idiota. pareço um zumbi sem maquiagem, ODEIO ZUMBIS" , estava com fome e aquilo estava me dando náuseas e me deixando de mal-humor...Quando sai do banheiro vi um homem parado em frente a porta que se abriu deixando aquela coisa estúpida sair de la de dentro como tinha citado anteriormente. Mas ele era diferente, muito diferente, ele não tinha um sorriso tosco no rosto nem uma cara amigável ele só me olhou e disse "Raquel?" e eu fiz que "sim" com a cabeça novamente, não entendia por que eu não falava mais estava determinada a não ouvir a minha voz naquele dia, qualquer coisa poderia me incriminar, qualquer palavra errada ou fora de contexto poderia me fazer ter que voltar, e eu estava disposta a não voltar.{...} Ele abriu a porta pra mim e me mandou sentar, eu logo pensei "vai ser moleza, não me abro fácil para as pessoas. muito menos para um estranho" , mas ele me surpreendeu com perguntas do cotidiano, perguntas meramente aleatórias como se fosse um bate papo entre pessoas que acabaram de se conhecer e por um instante pensei "ele parece um pedófilo" Isso me vez respirar mais forte e ficar com medo e foi ai que eu vi, eu estava com medo de algo que acabaria de inventar "Estou perdida hoje" Pensei!Conversamos, conversamos e conversamos. E voltei várias e várias vezes lá, mas nunca, nunca disse nada demais nunca disse nada que já não havia dito a outra pessoa e sei que só ia lá por que gostava da sinceridade no rosto daquele homem, sem um sorriso sem expressões forçadas, só uma pessoa uma pessoa que absolutamente não se importava, mas também não fingia. e isso, isso me surpreendia!

sábado, 7 de maio de 2011

- Porque quer estudar isso?
- Porque quero entender o que se passa na mente das pessoas, entender e tentar justificar suas atitudes mais bizarras.
- E o que descobriu até agora?
- Haha, que.... descobri que as pessoas são como bombas relógio prontas para explodirem, são complicadas e inflexíveis, mudam de segundos em segundos, são assustadoras, são indecifráveis, são assustadoras...!
- Nossa! assim fica fácil de desistir.
- Talvez....


                  Estava cansada ou melhor estou cansada, cada suspiro é como se eu fosse cuspir meu coração a qualquer momento. Impaciência, nervosismo e tristeza é só alguns dos sintomas do dia a dia. Cansada é isso!